Tema 2 . Métodos de recolha de dados
Decorre de 3 de Novembro a 21 de Dezembro.
Os dados em investigação educacional
Os dados em investigação educacional podem provir de fontes muito diversas, desde documentos institucionais ou pessoais, a anotações feitas pelo investigador, decorrentes de observação em contextos naturalistas, passando pela aplicação de testes, questionários ou entrevistas aos sujeitos informantes, ou ainda pela utilização de artefactos produzidos em contextos não investigativos.
Nem sempre a recolha de dados exige a elaboração de instrumentos específicos. Contudo, o investigador encontra-se frequentemente na necessidade de ter de construir instrumentos próprios para obter os dados que permitem responder às suas questões de investigação. É o caso de testes, questionários, guiões de entrevistas ou grelhas de observação de comportamentos não verbais(1).
Numa primeira abordagem sugere-se que cada um proceda às pesquisas que entender, de modo a ficar com uma panorâmica geral sobre os métodos de recolha de dados, seja em pesquisas relacionadas com a investigação positivista e quantitativa, quer com a investigação interpretativa e qualitativa. A partir desta pesquisa genérica, focaremos o nosso estudo na utilização do questionário enquanto técnica quantitativa de recolha de dados e na utilização da entrevista como técnica de recolha de dados usada em investigação qualitativa.
Assim, neste tema configura-se uma actividade longa, com várias fases:
- 1ª parte – pesquisa individual sobre os métodos de recolha de dados
- 2ª parte – análise individual ou em equipa da utilização do questionário como método de recolha de dados: análise da dissertação Neto, C. (2006). O papel da internet no processo de construção do conhecimento.
- 3ª parte – discussão em fórum geral sobre os métodos quantitativos, em particular o uso do questionário.
- 4ª parte – pesquisa individual (ou em equipa) sobre a utilização de entrevistas e sobre as técnicas de entrevista.
- 5ª parte – preparação em equipa de um guião para uma entrevista.
- 6ª parte – apresentação dos guiões e discussão em fórum geral; construção de um guião comum
- 7ª parte – realização de entrevistas no terreno
Questões específicas:
A- 2ª parte da actividade 2: análise da dissertação relativamente ao uso de questionários como técnica de recolha de dados:
- A autora apresenta claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário?
- Na dissertação apresentada há indicação dos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?
- A amostra é claramente identificada?
- É indicado o método usado na definição da amostra?
- O questionário usado foi objecto de validação prévia?
- No capítulo da explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário?
B – 4ª parte da actividade 2: a entrevista como técnica de recolha de dados
- Como caracterizar as entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos?
- Como se podem diferenciar as entrevistas relativamente aos temas em análise?
- Como diferenciar entrevistas quanto à estruturação?
- Como construir um guião para uma entrevista?
(1) Note-se que um investigador, de acordo com os seus objectivos, pode socorrer-se de questionários e testes já validados para os mesmos objectivos, em contextos próximos, adaptando-os se necessário.
Trabalho Realizado:
Preparação do Guião, contribui com algumas questões que acho pertinentes e que inicialmente resultou neste guião > não quero deixar uma palavra de apreço à equipa Corto Maltese que acabou com o impasse (confusão) a que tínhamos chegado.
Guião elaborado pela nossa equipa e-curiosos.
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